Quem sou eu

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Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros... Não nego a necessidade objetiva do estímulo material, mas sou contrário a utilizá-lo como alavanca impulsora fundamental. Porque então ela termina por impor sua própria força às relações entre os homens.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O jovem que queria ser um COMPUTADOR!!!


Meu nome é Cyborg 3.000; 
O dia é 31 
o mês é dezembro 
mas o Ano, há esse é bem diferente... já é 2045!!! 

 Estou sentado a Beira de um lago, sozinho a espera do Ano novo... Dentro de algumas horas será 2046!!!  
Mas este lago não é como os lagos que eu me lembro de quando eu era apenas uma criança humana normal; 
Naquela época os rios e lagos já eram poluídos mas ainda não haviam peixes mutantes e plantas carnívoras dentro d'água como temos hoje!!! 
Mas, voltando ao assunto... Hoje é o último dia do ano, mas não haverá fogos, como a um bom tempo já não os tem; hoje só lembramos de fazer as atualizações nas nossas peças substituíveis e a manutenção nas peças fixas... Eu possuo as pernas de Titânio e os braços de Aço inoxidável e meu coração parou de bater no ano 2023, e foi trocado por uma Bateria alimentada por energia nuclear... Mas sou um dos poucos que ainda continuo com o Celebro em pleno funcionamento, a maioria o trocou por um Chip de computador cheio de espaço para armazenamento e uma grande velocidade para processar dados novos! 
Tudo começou no ano de 2012, eu tinha 13 anos de idade e, era uma criança ainda humana; Foi quando percebi que eu não era ouvido por ninguém, Afinal eu era o único da minha rua que ainda usava caneta e papel para escrever um recado ou enviar uma carta... Eu era discriminado na escola por fazer meus trabalhos manuais e ainda colocar uma capa com um desenho feito a mão. 
Em 2014 eu sofri um acidente de bicicleta, pois ainda usava a antiga Monark com Freios manuais e pedais, enquanto todos os outros garotos já tinham o seu patinete motorizado... com isso sofri uma amputação, ou melhor, duas amputação... cortaram minhas duas pernas e eu fiquei num quarto de hospital por 5 semanas com um Tal de Tablet Apple (aparelho muito usado nos anos 2011 e 2012) na mão conversando com meus familiares e conhecidos, isso também me ajudou muito com meus estudos... Então, quando terminei o tratamento no hospital e fui para casa eu senti falta daquele aparelhinho que mais parecia um porta retrato, mas estava sentindo muito mais falta de conversar e brincar e ler livros. 
Meu pai não podia conversar pois estava em frente ao computador da sala trabalhando montando uma apresentação virtual para a empresa onde trabalhava... 
Minha mãe estava no computador da cozinha em uma vídeo-Reunião com o grupo de amigas do Bairro onde morávamos... 
Meu irmão, há esse eu nem preciso falar né!!! Estava trancado no quarto com o seu Holograma de computador namorando com uma garota Virtual que ele mesmo criou!!! 
Foi nesse dia que tracei uma meta na minha vida, uma meta que eu iria realizar custe o que custar!!! 
Peguei todas as minhas economias no banco, vendi várias coisas valiosas minha e consegui dinheiro para colocar meu primeiro par de Prótese no dia 07 de janeiro de 2015, com elas eu voltei a trabalhar e pude juntar dinheiro para também trocar meus braços por braços mecânicos no final do mesmo ano; Eu estava ficando obcecado, tudo que eu ganhava era para fazer estudos e comprar materiais cibernéticos... O mundo começou a criar os Robôs inteligentes também em 2015 e no ano seguinte começaram a usar corpos desfalecidos para experiências robóticas e surgiram então, os Cyborg's  que eram robôs com corpos meio humanos. 
Eu via na minha frente um ótimo avanço para alcançar meu objetivo da vida. 
Em julho de 2018, se espalhou por todo mundo um vírus mortal que começou a matar todo ser que respirava oxigênio; na Índia as mortes vieram como um alívio e descanso para aquele povo que sofria há vários anos com uma doença sem cura, que já era o Vírus RH-V7 que estava começando a se manifestar naquele país. 
Antes que a raça humana fosse extinta, grandes nomes da ciência fizeram o inesperado; Trocaram seus órgãos por peças mecânicas e assim escapavam do vírus que só se espalhava através do oxigênio respirado; Apesar de todo meu esforço eu não consegui juntar dinheiro para fazer essa cirurgia; vi meu pai morrer sentado no sofá da sala lendo as notícias da catástrofe mundial em seu computador; meu irmão fugiu por medo, crente que havia esperança nas montanhas geladas nos Andes Peruanos e nunca mais soube qualquer notícia a respeito dele; Minha mãe, eu encontrei morta no chão da cozinha bem na hora do jantar, ela morreu preparando a nossa refeição noturna.  
Eu estava morrendo por dentro, sentia meu sangue petrificando, mas meus membros mecânicos me proporcionavam um bem estar pois eu não forçava muito meu corpo e inalava pouco oxigênio por vez que respirava; foi quando em 15 de agosto de 2023 dei entrada no hospital de teste da nação como morto indigente para pesquisa avançada de sobrevivência e, em 17 de outubro eu fui ressuscitado como o primeiro ser vivo na terra sem um coração batendo em seu peito; eles haviam trocado meu coração por uma bateria mas, haviam preservado meu cérebro para estudo das reações do corpo; e tudo funcionou perfeitamente!!! 
Já se passaram vários anos, já troquei várias vezes minhas próteses até chegar a essas de hoje... Pernas de Titânio e Braços de Aço inoxidável. Já não atendo mais pelo meu nome de humano, esse morreu quando dei entrada naquele hospital em 2023; desde então eu fui registrado apenas por Cyborg 3.000; e é esse o nome que levo no peito, literalmente no peito ao lado da Bateria que alimenta minha vida. 
Mas se essa carta, que fiz questão de escrever a mão usando minhas canetas e cadernos que guardei esperando por essa hora, significa que eu já não mais existo... 
sabe porque!!! 
Todos os anos éramos obrigados a recarregar os bancos de dados e as baterias!!! 
Dessa vez eu decidi comemorar a Chegada do ano novo, como fazíamos antigamente... Sorrindo, bebendo e festejando... sem pensar nos compromissos de amanhã e nos problemas de ontem... apenas vivendo o Hoje!!! 
Antes que eu saia para o Lago; 
quer saber qual era a minha meta? qual era o meu objetivo de vida? 
Eu queria ser um computador para poder ter atenção de alguém da minha família!!! 
Hoje estou realizado, a 25 anos eu sou uma máquina mas não tenho mais ninguém da minha família para conversar; por isso me despeço desse mundo que me acolheu e me deu a vida que eu queria!!! um dia eu serei lembrado pela humanidade como: 
"O JOVEM QUE QUERIA SER UM COMPUTADOR!"


Visões de um futuro
Eutenciano da Silva Chagas

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Guerrilha do Caparaó

A Guerrilha do Caparaó foi provavelmente o primeiro movimento armado de oposição a ditadura militar brasileira (1964-1985). Inspirado na guerrilha de Sierra Maestra, teve lugar na Serra do Caparaó, divisa entre os estados do Espírito Santo e Minas Gerais, no período 1966 - 1967.
Promovida pelo Movimento Nacionalista Revolucionário - MNR, organização baseada inicialmente em Montevidéu, a guerrilha contou com o apoio financeiro cubano, obtido através de negociações entre Leonel Brizola, auxiliado pela A.P e o governo de Cuba.[1] Segundo Denise Rollemberg, alguns membros do grupo - majoritariamente constituído por ex-militares, expulsos das Forças Armadas, por serem contra ditadura - também receberam treinamento na Ilha.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonel Brizola, figura política que teve destaque neste evento.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 Posteriormente o governo cubano teria preferido apoiar Carlos Marighella. O movimento perdeu seu suporte financeiro e os guerrilheiros foram praticamente abandonados no alto da serra.
Na verdade, a tentativa de implantação de uma Guerrilha na serra de Caparaó foi frustrada antes mesmo que o movimento entrasse em ação. Os seus integrantes permaneceram no local por alguns meses realizando treinamentos e o reconhecimento da região e foram presos pela Polícia Militar mineira após serem denunciados pela própria população.[2] Consta que o grupo, desassistido pela organização, começara a roubar e a abater animais para não morrer de fome - razão pela qual acabou sendo alvo de denúncia à polícia.
Descoberto pelos serviços de inteligência da ditadura, o movimento foi rechaçado em abril de 1967, por um grupo da Polícia Militar de Minas Gerais. Segundo as fontes, praticamente não houve troca de tiros. Os guerrilheiros, cerca de vinte homens esgotados e famintos - alguns bastante debilitados pela peste bubônica - foram presos no próprio sítio onde se abrigavam ou nas cidades vizinhas.[3] Moradores da região também foram detidos para investigação.

 
 
 
 
 
Pico da Bandeira, local em que aconteceu a Guerrilha do Caparaó.
Mais tarde, com todos os guerrilheiros presos, as Forças Armadas chegaram a questionar se aqueles homens eram mesmo revolucionários ou apenas criminosos comuns. Para provar, a polícia mineira os fotografou e fotografou também os seus documentos, o que comprovava serem ex-militares. Foi armada então uma grande operação conjunta do Exército e da Força Aérea, com apoio da polícia, para eliminar outros guerrilheiros que pudessem estar escondidos na serra. No entanto, não havia mais ninguém e a operação não passou de uma demonstração de força com o objetivo de desencorajar outros focos de resistência armada pelo país.
Para aliviar o desassossego e ganhar o apoio da população local, espantada com tamanho aparato bélico, o Exército promoveu atividades assistenciais e recreativas nas comunidades - atendimento médico gratuito aos habitantes, palestras nas escolas e exibição de filmes de propaganda do regime militar.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Visão Revolucinária

pensar era seu forte!!!

lutar era sua força!!!

inspirar é sua sina!!!

um homem idealista...

um homem sonhador...

morreu cedo...

mas com a certeza de "MISSÃO CUMPRIDA"

era estudado...

tinha seus hobes...

era político...

era forte...

virou monumento...

ficou na lembrança...

e faz história até hoje!!!

homem feliz

batia de frente... mas era inteligente!!!



terça-feira, 29 de novembro de 2011

O pós-morte de "Che"

Às vésperas de se completarem quatro décadas da morte de Ernesto "Che" Guevara, Cuba pôs fim nesta quinta-feira (4) à polêmica gerada sobre a autenticidade dos seus restos mortais, que estão sepultados na ilha, ao anunciar que realizou testes de DNA nos ossos encontrados em Vallegrande (Bolívia) para eliminar qualquer sombra de dúvida.


Foto: AFP 
O corpo do revolucionário Ernesto Che Guevara é exposto um dia após sua execução, em outubro de 1967 (Foto: AFP)
Jorge González Pérez, o especialista cubano que liderou a busca pelo corpo do guerrilheiro na Bolívia, disse que havia provas suficientes para garantir que os restos encontrados na vala de Vallegrande eram de Che.

No entanto, mesmo assim foram feitos testes de DNA em Cuba para validar o método de busca, informou o jornal "Juventud Rebelde".

Che Guevara lutou ao lado de Fidel Castro na guerrilha cubana e ocupou altos cargos no governo revolucionário, mas decidiu deixar a ilha em 1965 para iniciar a "revolução continental" na Bolívia, onde foi preso pelo Exército e morto em 9 de outubro de 1967 por ordem da CIA (agência de inteligência americana).


  O corpo dele foi mutilado e enterrado em um local mantido em segredo. Até que, em novembro de 1995, o ex-general Mario Vargas Salinas revelou que os restos mortais do revolucionário estavam em uma vala comum escavada em Vallegrande.

González Pérez, atualmente reitor do Instituto Superior de Ciências Médicas de Havana, lembrou que a busca pelo corpo de Che começou em 1995 seguindo um "guia de passos" feito pela equipe encarregada de sua localização.

No final de junho de 1997, os restos de Che e de outros sete companheiros da guerrilha foram encontrados em uma cova escavada ao lado da antiga pista de pouso de Vallegrande.

Segundo o especialista cubano, foram colhidas 88 versões do enterro, dizendo desde que ele tinha sido enterrado na cidade boliviana até que seu corpo havia sido cremado e suas cinzas espalhadas na floresta.


González Pérez lembrou que a identificação dos restos do guerrilheiro foi feita "com facilidade", graças à informação prévia com a qual a equipe contava.

Os dados sobre o corpo de Che, uma radiografia tirada em 1954 que permitia conhecer as particularidades de seu crânio, os detalhes da autópsia e sua arcada dentária trouxeram "um grau de identificação absoluta".

Com estes elementos, não foi considerado necessário fazer testes de DNA na Bolívia, mas eles foram feitos em Cuba "para validar o método de busca", disse o especialista, que participou na quarta-feira de um ato em homenagem a Che em Ciego de Ávila (centro de Cuba).

Os restos mortais dele foram enviados a Havana e sepultados no Mausoléu construído na cidade de Santa Clara em outubro de 1997, coincidindo com o 30º aniversário de sua morte.

Che Guevara e Fidel Castro, uma vida de lealdade e luta!!!

Fidel lê a carta de Che onde este explica por que deixou Cuba  

TEXTO ORIGINAL (trecho): "Fidel: Me recuerdo en esta hora de muchas cosas, de cuando te conocí en casa de María Antonia, de cuando me propusiste venir, de toda la tensión de los preparativos. Un día pasaron preguntando a quién se debía avisar en caso de muerte y la posibilidad real del hecho nos golpeó a todos. Después supimos que era cierto, que en una Revolución se triunfa o se muere (si es verdadera). Otras tierras del mundo reclaman el concurso de mis modestos esfuerzos. Yo puedo hacer lo que te está negado por tu responsabilidad al frente de Cuba y llegó la hora de separarnos. Sépase que lo hago con una mezcla de alegría y dolor; aquí dejo lo más puro de mis esperanzas de constructor y lo más querido entre mis seres queridos... y dejo un pueblo que me admitió como un hijo... Hasta la victoria siempre. ¡Patria o Muerte! Te abrazo con todo fervor revolucionario. Che"  
TRADUÇÃO: "Fidel: Neste momento eu lembro de muitas coisas - quando eu lhe conheci na casa de Maria Antonia, quando você sugeriu a minha vinda, todas as tensões envolvidas nos preparativos. Um dia eles perguntaram quem deveria ser notificado em caso de morte, e a real possibilidade daquele fato afetou a todos nós. Depois nós soubemos que era verdade, que em uma revolução se ganha ou se morre (se for uma verdadeira revolução). Raramente há um chefe de estado que tenha sido mais brilhante do que você naqueles dias. Eu também tenho orgulho de ter seguido você sem hesitação, identificado com o modo de pensar e de avaliar perigos e princípios. Outras nações do mundo chamaram por minhas modestas realizações. Eu posso fazer o que lhe é proibido por causa de sua responsabilidade como a cabeça de Cuba, e o tempo tem vindo para nós dividirmos. Eu quero que fique entendido que eu faço isso misturando sentimentos de alegria e tristeza: eu deixo aqui minhas mais puras esperanças como um edificador, e o mais estimado daqueles que eu amo. E deixo as pessoas que me receberam como um filho. Sempre avançando para a vitória! Nosso país ou morte! Eu abraço você com todo meu fervor revolucionário. Che."


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Fidel discursa sobre Che após a morte deste  

TEXTO ORIGINAL: "Si queremos expresar cómo queremos que sean los hombres de las futurasgeneraciones, debemos decir: que sean como El Che. Si queremos decir cómo deseamos que se eduquen nuestros niños, debemos decir sin vacilación: queremos que se eduquen en el espíritu del Che."  

TRADUÇÃO: "Se nós quisermos expressar como queremos que os homens sejam no futuro, devemos dizer: nós queremos que eles sejam como Che. Se nós quisermos dizer como queremos que nossas crianças sejam educadas, devemos dizer sem hesitação: queremos que eles cresçam no espírito de Che." 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O último combate.



Em novembro de 1966, Che chegou a La Paz, com documentos falsos, com o nome de Adolfo Mena, Enviado Especial da OEA, para realizar um estudo sobre as Relações Econômicas e Sociais vigentes no Campo Boliviano. A credencial foi fornecida pela Direção Nacional de Informações da Presidência da República. Nessa oportunidade, Che se apresentava bastante calvo e sem barba. Seu roteiro de viagem até La Paz incluiu Praga, Frankfurt, São Paulo e Mato Grosso.
O movimento guerrilheiro da Bolívia recebeu ajuda financeira, entre outros, de Cuba, Sartre e Bertrand Russel, que recolheram dinheiro nos meios intelectuais. Após onze meses de luta e uma série de peripécies, as guerrilhas foram dizimadas pelos "Boinas Verdes Quíchuas", tropa de elite do exército boliviano, treinada pelos Estados Unidos especialmente para esse fim.
Che foi ferido na tarde do dia 7 de outubro de 1967, à 13:30, aproximadamente. Atingido em várias partes do corpo, orientou seus captores na colocação de torniquetes para estancar as hemorragias. Em seguida, foi levado para Higueras, lugarejo a 12 km do estreito do Rio Yuro, onde aconteceu sua última batalha. Deixaram-no abandonado, sem nenhuma assistência, numa sala vazia da escola local. Após 24 horas e numerosas consultas chega a ordem: Che Guevara deve morrer.





O capitão Gary Salgado, chefe da companhia de rangers do 2º regimento que o capturou, dispara-lhe nas costas um rajada de metralhadora, de cima para baixo. O Coronel Andrés Selnich, comandante do 3º Grupo Tático, dá-lhe o tiro de misericórdia, com sua pistola 9 mm. A bala atravessa-lhe o coração e o pulmão.
Está morto o símbolo da guerrilha na América Latina, que se achou mais útil ao seu povo servindo à causa da Revolução Internacional que à da Medicina.



A extinta TV Tupi foi a única emissora de televisão no mundo a filmar o corpo de Che. A equipe estava em Valegrande, em virtude de problemas com o carro que a transportava, a caminho de Camiri, onde haveria o julgamento de Régis Debray, companheiro de Che que havia sido preso quando chegou a notícia da morte de Che. Filmaram a chegada de helicóptero, que trazia o corpo do guerrilheiro amarrado na sua parte exterior, o povo que o esperava e em seguida sua autópsia realizada num casebre que servia de necrotério ao Hospital Senhor de Malta, em Valegrande.







"Um Ernesto Che Guevara magro, de barba rala, olhos muito abertos e um sorriso estranho nos lábios mortos", lia-se no Jornal da Tarde de 11 de outubro de 1967.







 Logo após mostrarem o corpo aos poucos jornalistas que conseguiram chegar a tempo ao local, arrancaram-lhe o dedo indicador, não se sabe pra quê, e incineraram seu corpo, pois temiam um peregrinação ao seu túmulo.


Em 1971, Fidel Castro tentou trocá-lo por prisioneiros cubanos, mas a Bolívia se recusou a negociar.







Os Restos mortais de "Che" encontrados na Bolívia














Restos mortais de "Che" expostos no Malzoleu - Museu, Em Cuba

domingo, 27 de novembro de 2011

SONHOS DE ERNESTO



"Nasci na Argentina; não é um segredo para ninguém. Sou cubano e também sou argentino e, se não se ofendem as ilustríssimas senhorias da América Latina, me sinto tão patriota da América Latina, de qualquer país da América Latina, que no momento em que fosse necessário, estaria disposto a entregar a minha vida pela liberação de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada para ninguém, sem exigir nada, sem explorar ninguém."O SOCIALISMO E O HOMEM EM CUBA (1965)

«O caminho é longo e cheio de dificuldades. Às vezes, por extraviar a estrada, temos que retroceder; outras, por caminhar depressa demais, nos separamos das massas; em ocasiões, por ir lentamente sentimos de perto o hálito daqueles que pisam nos nossos calcanhares. Em nossa ambição de revolucionários, tratamos de caminhar o mais depressa possível, abrindo caminhos, mas sabemos que temos que nutrir-nos da massa e que esta só poderá avançar mais rápido se for alentada com nosso exemplo.»